Amamentar à noite para muitas mulheres ( a maioria ) é fonte de muita angústia e sofrimento, especialmente para as que trabalham fora.
Quando a Licença Maternidade termina, por volta do final do quarto mês de vida do bebê, a amamentação a princípio ainda está em livre demanda e na maioria dos casos a mãe e o bebê acabaram de acertar os ponteiros e as mamadas estão começando a ficar mais tranquilas. Essa é a fase em que bebês e mães começam a se entender. E aí… Termina a Licença Maternidade! Que desespero!
Uma das primeiras coisas que passam pela cabeça da gente é o desmame noturno. Afinal essa seria a fórmula perfeita: o bebê dorme à noite, a mãe amamenta de manhã e na hora que volta do trabalho e a última mamada ocorreria antes do bebê dormir. Assim caminharia a humanidade, num mundo ideal.
Só que não. As mamadas noturnas existem, e tudo indica que têm um papel importante para a evolução da amamentação. Além disso nem o bebê, nem o corpo da mulher são como máquinas que têm um botão de liga e desliga, e quando você vê, depois de fazer de tudo para o seu bebê dormir uma noite inteira as suas mamas estão tão cheias que você mesma não consegue pregar o olho de tanto incômodo.
Infelizmente não tem receita de bolo.
Mais uma vez é preciso avaliar caso a caso, afinal só quando botamos na balança custo e benefício podemos verificar o quanto tentar lutar contra algo que é determinado pela nossa biologia vale a pena ou não.
A Dra Ana Heloisa Gama nos fala neste post sobre a ambiguidade dessa questão, pois se por um lado queremos dormir porque precisamos estar producentes no dia seguinte por outro o fato de não termos amamentado à noite pode levar tudo por água abaixo e a noite, que era para ter sido bem dormida, vira um incômodo só.
Encontrar um equilíbrio, como sempre, é o maior desafio.
Acompanhe a Dra Ana Heloisa também aqui: SOS Mamãe&Cia